domingo, 16 de outubro de 2011

Querer é sofrer !

Sigam-nos: https://www.facebook.com/Nuforhpan-728995427279837/
Porque quando queremos algo ou alguma coisa sofremos pela ansiedade até conseguir a coisa desejada?
Hoje em dia, percebemos nos estudantes, principalmente aqueles que vão prestar vestibular na universidade pública, que vivem preocupados, ansiosos, nervosos, aflitos, etc. para conseguirem o tão esperado sonho de serem aprovados e conseguirem o curso desejado para a realização pessoal e profissional. Tal desejo que é “vontade”, nos leva a levantar cedo de nossas camas e ir pra escola ou trabalhar com a pretensão de conseguir num futuro próximo nossas realizações pessoais.
Nesse sentido, podemos dizer, que querer é sofrer, pois segundo um filósofo chamado Schopenhauer, á vontade é a essência do nosso ser (nasce em nós), a consciência e o sentimento do nosso corpo como vontade de nos levar a conhecer que toda as coisas que existe em nossa volta é uma força natural, que se manifesta nos seres humanos.
Mas a onde estar à dor e sofrimento nessa vontade? Percebemos que a essência dos seres humanos é a vontade insaciável. A vontade é o conflito entre o “querer e o ter”, ou seja, a dor de sofrer.  Nós seres humanos, nunca estamos satifeitos com nossas coisas e nossa vida, sempre queremos algo de novo, algum objeto, uma meta, algum desejo, etc., ou seja, somos seres insaciáveis.
Para o filósofo a vida é necessidade e dor. Se a necessidade é satisfeita, então mergulhamos em novas necessidades e no tédio. Por exemplo, em nosso cotidiano ter o objeto chamado “celular” é praticamente fundamental, mas, a partir que tenho a “vontade” de ter esse aparelho na melhor de sua fazer, que é a ultima geração, ai eu sofro até tê-lo em minhas mãos. Quando usufrui desse aparelho e depois de passar por algum tempo, ele me trás o “tédio”, pois nada mais me atrai em tal aparelho, ou seja, já utilizei todas as suas funções . Logo em seguida, ao passear pelo shopping vejo pela vitrine da loja um parelho celular com novas tecnologias, na qual, só em ter a notícia de suas novas tecnologias, que logo me trás o sentimento de “vontade” de tê-lo, e ai eu sofro até que eu tenha em minhas mãos, assim, a mesma historia vivem se repetindo.
O exemplo serve para demonstrar, que isso na maioria das vezes levamos para a nossa vida pessoal como seres insaciáveis, que no vestibular, no trabalho, na escola, na faculdade, etc. sempre queremos buscar novas metas, novos sonhos, e que a força que nos impulsiona é justamente essa vontade de buscar aquilo que queremos. Mas também devemo-nos pergunta: será que vou viver constantemente no sofrimento e no tédio por causa dessa vontade? O filófoso tem uma reposta para se libertar desse tédio e sofrimento? Segundo Schopenhauer a “escapatória” dessa dor e tédio seria que ele chama de: “experiência estética” que nada mais é do que a contemplação da “arte”. Na verdade queria perguntar pra vocês leitores: vocês nunca se pegaram a contemplar um pôr-do-sol, uma noite estrelada, ou alguma imagem ou paisagem que vocês ficaram admirados e cheios de sentindo de paz, uma harmonia interior, ou simplesmente se deixaram encantado pelo acontecimento? Para Schopenhauer, isso seria uma experiência estética, naquilo vocês não têm a dor e o tédio, mas sim, o somente contemplar a liberdade.
 Boa sorte com suas “vontades” e não sofram muito, ok!
       

                                                                       Autor: Leonardo Dos Reis

Um comentário:

O VAZIO EXISTENCIAL E A BUSCA DE SENTIDO: Como evitar o primeiro e encontrar o segundo?

O cotidiano é o lugar onde a vida realmente acontece. Nele vivemos nosso dia-a-dia, nos relacionamos, realizamos nossas atividades e exi...