O mundo em que vivemos é um
mundo transitório e a busca do homem pela "felicidade" é inalterável.
A questão da "vida que vale a pena ser vivida", ou seja, a vida feliz
já era uma constante no pansamento da academia de Platão. Para os alunos deste
filófoso, tal vida não era diferente da vida filosófica. Era a vida segundo a
virtude, a "razão" e a inteligência, a melhor de todas que o homem
pode viver.
Uma vida virtuosa, se identifica com o próprio exercício
da Filosofia. É, nesse contexto que Platão entendia que a vida filosófica é a
melhor modo para que o homem alcance a realização de sua natureza. Porém,
Aristóteles não pensará diferente, mas algumas advertências se fazem indispensáveis;
Aristóteles escreve, então, a Ética a
Nicômaco; esta por sua vez, seja, a
mais importante das Éticas escritas
por este filósofo. Entretano, este autor escrevera também: a Ética a Eudemos e a Magna Ética.
Os escritos encontrados na Ética a Nicômaco proporciona uma versão das
virtudes inteiramente inédita em comparação à visão apresentada em seus outros
escritos éticos (Aristóteles), sobretudo no que diz respeito às virtudes
correspondentes aos diferentes estilos de vida.
A noção de felicidade em Aristóteles depende se almejamos
compreendê-la de modo mais concluído, de uma precedente concepção do homem,
daquilo que ele é e do que possa estabelecer seu papel no mundo. Reconhecendo
uma contravérsia em torno da acepção "eudaimônica", Aristóteles
afirma que todos estão de acordo quanto ao seu nome, mas em desacordo quando se
trata do que ela é verdadeiramente. As coisas como a honra, prazer e riqueza
não são fatores constitutivos da nossa própria natureza e, se é verdade que não
podemos viver sem estas, porém, isso não nos possibilita assegurar que estas
coisas sejam os fatores essenciais à felicidade do homem como é visto pela
sociedade nos dias de hoje, é sabido dizer, então, que Aristóteles crítica estes
fatores.
Portanto, para este filósofo, a Ética é o pleno
desabrochar das potências, entendendo a vida num todo. Assim, o fim de cada
coisa é o seu bem próprio e a realização desse fim significará, para cada
atividade ou ente, a sua própria plenificação, isto é, a maneira mais completa
de sua realização.
Autor: Carlos Augusto
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