domingo, 23 de fevereiro de 2014

ARISTÓTELES – e a Eudaimonia



O mundo em que vivemos é um mundo transitório e a busca do homem pela "felicidade" é inalterável. A questão da "vida que vale a pena ser vivida", ou seja, a vida feliz já era uma constante no pansamento da academia de Platão. Para os alunos deste filófoso, tal vida não era diferente da vida filosófica. Era a vida segundo a virtude, a "razão" e a inteligência, a melhor de todas que o homem pode viver.
Uma vida virtuosa, se identifica com o próprio exercício da Filosofia. É, nesse contexto que Platão entendia que a vida filosófica é a melhor modo para que o homem alcance a realização de sua natureza. Porém, Aristóteles não pensará diferente, mas algumas advertências se fazem indispensáveis; Aristóteles escreve, então, a Ética a Nicômaco; esta por sua vez, seja, a mais importante das Éticas escritas por este filósofo. Entretano, este autor escrevera também: a Ética a Eudemos e a Magna Ética. Os escritos encontrados na Ética a Nicômaco proporciona uma versão das virtudes inteiramente inédita em comparação à visão apresentada em seus outros escritos éticos (Aristóteles), sobretudo no que diz respeito às virtudes correspondentes aos diferentes estilos de vida.
A noção de felicidade em Aristóteles depende se almejamos compreendê-la de modo mais concluído, de uma precedente concepção do homem, daquilo que ele é e do que possa estabelecer seu papel no mundo. Reconhecendo uma contravérsia em torno da acepção "eudaimônica", Aristóteles afirma que todos estão de acordo quanto ao seu nome, mas em desacordo quando se trata do que ela é verdadeiramente. As coisas como a honra, prazer e riqueza não são fatores constitutivos da nossa própria natureza e, se é verdade que não podemos viver sem estas, porém, isso não nos possibilita assegurar que estas coisas sejam os fatores essenciais à felicidade do homem como é visto pela sociedade nos dias de hoje, é sabido dizer, então, que Aristóteles crítica estes fatores.
            Portanto, para este filósofo, a Ética é o pleno desabrochar das potências, entendendo a vida num todo. Assim, o fim de cada coisa é o seu bem próprio e a realização desse fim significará, para cada atividade ou ente, a sua própria plenificação, isto é, a maneira mais completa de sua realização. 
                      
                                                                                                               Autor: Carlos Augusto


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