quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A JUVENTUDE REASSUME SEU PODER DE DECISÃO

Na juventude é o momento certo de fazermos planos, desvendar novos horizontes, conhecer novas ideias, fazer novos amigos e principalmente fortalecer nossos valores e princípios. A juventude nos proporciona sonhos, anseios e utopias que dependendo do empenho de cada um, pode ou não se transformar em realidade. Faz parte das nossas características juvenil, esse desejo de transformação da nossa realidade. Mas o mais importante na juventude é o poder que temos de tomar decisões e este não podemos abrir mão em hipótese alguma.
Ultimamente temos acompanhado as jovens (não somente eles) indo para as ruas, protestando, reivindicando e querendo garantir aquilo que é de direito. Um passo importante na história do nosso país, afinal, não exite democracia sem oposição. Não podemos permitir que ninguém nos roube o direito de acreditar que o amanhã será melhor.
Somos jovens, temos vozes e direito de expressão, ainda que teoricamente, no entanto, nem sempre somos prestigiados, raramente temos a devida atenção, quando na verdade, deveríamos ter voz ativa, pois o futuro da nação depende de nós.
A sociedade vive um momento crítico, chegamos a um ponto lamentável onde a corrupção faz parte da nossa realidade como se fosse algo “normal”. Este “câncer” está se alastrando Brasil a fora, e não podemos deixar que essa praga continue assolando nossa pátria. Temos uma responsabilidade imensa que é garantir aos nossos sucessores uma sociedade onde ainda seja possível viver e não sobreviver, mas é preciso que nos tornemos cidadãos, não aquele que vive na sociedade, como alguns costumam conceituar o cidadão: “cidadão é aquele que vive na sociedade”. É lamentável. Viver na sociedade não é a única condição para sermos cidadãos, aliás, não consigo imaginar um cidadão fora da sociedade, mas também desconheço essa sociedade onde todos que a compõem têm consciência do que é ser cidadão. Não basta está na sociedade, é preciso consciência de ser cidadão e não permitir que uma minoria escolha o que é melhor para a sociedade.
Não podemos formar cidadãos sem um processo responsável de educação e conscientização. Fico muito feliz em saber que 78% dos jovens que foram às ruas têm ensino superior. Isso ressalta aquilo que nossos professores incansavelmente falaram e que hoje nós falamos nas salas de aula: não existem mudanças sem educação. Toda e qualquer mudança começa pelo processo educacional.
Mas esse processo educacional também precisa ser transformado, uma vez que a educação no Brasil é tratada como mercadoria e não como direito de todo e qualquer cidadão brasileiro.
A grande verdade é que a educação conscientizada nunca foi prioridade no Brasil, pois sabemos muito bem que a educação quebra a cortina de fumaça que venda ou tenta vendar nossos olhos. Por isso que a filosofia é tão desprestigiada por muitos e idolatrada pela minoria. No entanto, é com essa minoria que vamos incomodar os grandes “sábios” que decidem o que é melhor para nossa sociedade. Chega de pseudoeducação, chega de corrupção, chega de discurso vazio, chega de políticas públicas voltadas para alienação do povo brasileiro, chega de manipulações.
Queremos mais educação, mais saúde, mais segurança, mas lazer e não somente “política do pão e do circo”. Queremos ser cidadãos também, no momento das aprovações de políticas públicas que visam o bem comum.
O Brasil acordou, o povo percebeu o tamanho do poder que temos, a juventude reassumiu seu poder de decisão e está transformando em lutas seus desejos e anseios. Vamos lutar, vamos reivindicar o que é nosso, afinal, um jovem que não questiona não é jovem.

Professor Adenilton Cunha.




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