segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O cotidiano de uma realidade brasileira!

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Durante esse ano fiquei pensando sobre a nossa real “realidade”, isso mesmo nada de redundância, e sim conformismo com o supérfluo, e isso o brasileiro sabe de “cor e salteado”. Nos importamos com o que esta fora e longe de ser importante, e aquilo que realmente precisamos dar valor cotidianamente jogamos fora, a isso alguns chamam de escolha eu mesmo prefiro chamar de miséria.
Não sou contra a liberdade, e nem a favor de um chamado socialismo comunista onde todos teriam os mesmos direitos, as mesmas escolhas, mas não me conforme em ver a sociedade valorizando coisas irreais e desvalorizando, por exemplo, a cultura. Percebemos o quanto o brasileiro valoriza o futebol, dá a vida pelo time de coração e se alguém o retruca é sinal de briga na certa, quantos desses defendem seus coirmãos miseráveis que mendigam nas ruas por um pão? Quantos desses se preocupam com seu lado espiritual? Quantos desses gastam o dinheiro do ingresso em um bom livro para ajudar o seu paladar intelectual? A realidade não é outra: são poucos.
Está chegando o carnaval, e muitos gastam aquilo que não tem em festas, bebidas, sexo e muitas outras coisas, e passam o resto do mês ou até mesmo o ano mendigando o pão, o remédio, o transporte e até mesmo nas bebedeiras. Muitos dizem que isso é cultura, folclore mais será verdade isso? O que será mesmo uma cultura, exercida por um povo? Quem sabe dar esta resposta.
Será que estamos perdendo nossa identidade? Ou será que nunca tivemos uma? Não precisamos de seres moralizantes, mesquinhos que queiram impor um forma de viver, mas precisamos de pessoas com um mínimo de consciência possível sobre a sua realidade, sobre o seu meio político, sobre o seu meio social, temos isso? Acredito que muito pouco, quando vejo alguém lendo um jornal raramente esta na pagina de economia, educação, em uma situação dessas o que vemos é a pagina policial e o esporte esse ultimo com toda a certeza o mais lido.
Quando digo isso não estou querendo afirmar que não devemos ter um meio de lazer, uma tranqüilidade pessoal, mas quando isso se torna o essencial, o principal objetivo decaímos em uma realidade fora do mundo critico baseada apenas no senso comum, precisamos mudar essa realidade. Antes que seja tarde demais. Pense sobre isso.
                                                                              Autor: Douglas Blanco

domingo, 8 de janeiro de 2012

Somos emoção e razão: qual exerce mais influência em nossas decisões?


A todo momento temos que escolher, ou seja, decidir entre uma coisa e outra, seja decidir sobre grandes coisas ou pequenas coisas, mas sempre temos que escolher; até mesmo quando não escolhemos uma coisa ou outra estamos escolhendo, pois quando decidimos não escolher isso já é uma escolha. Diria o filósofo Sartre: “o homem está condenado a ser livre”.
Tenho reflexões suficientes para acreditar que a emoção exerce maior influência em nossas decisões. Segundo A. Cencini e A. Manenti quando nos deparamos com determinada situação nossa avaliação acerca dessa situação é fundamentada no “agrada-me” – “não me agrada”. Ou seja, se a situação é agradável, então, seguimos em direção a ela, mas se é julgada como indesejável, então, fugimos dela. Aqui está a grande questão, pois se em todas nossas decisões a emoção prevalecer, então, não alcançaremos um amadurecimento pessoal, devido que amadurecer é ter, muitas das vezes, que tomar decisões que nos causam muita dor. E isso não quer dizer que devemos buscar o sofrimento, mas sim que devemos reconhecer que em nossa vida nem sempre teremos momentos felizes, ou seja, alegria e sofrimento andam de mãos dadas. Podemos escolher continuar sendo infantis, buscando somente o que é agradável, ou podemos escolher dar um passo rumo a maturidade aceitando nossa condição existencial que não é feita somente de momentos alegres, mas também não é somente marcada por dor e sofrimento.
O perigo de vermos o mundo somente com os olhos da emoção, ou seja, não como ele realmente é; e sim de acordo com nossa memória afetiva está, no fato que podemos confundir nosso estado de espírito com o mundo ao nosso redor, por exemplo, se se está alegre a “realidade” acaba sendo percebida por nós como “alegre”. Os fanáticos acham que a forma que percebem o mundo é única, e que as demais pessoas devem se submeter a “verdade” que eles de certa forma tentam impor.
É interessante dizer que o processo de tomada de decisão sempre começa com o querer emocional, mas não devemos ficar somente nele. Ou seja, o primeiro impacto com a realidade é sempre emotiva. Entretanto, devemos dá um passo a mais até o querer racional que tomam suas decisões se baseando no “me é útil” – “não me é útil”. Trata-se de uma avaliação que ultrapassa o prazer e desprazer, por exemplo, estudar para fazer o vestibular pode ser desprazeroso, mas eu pergunto: não é importante? Podemos dizer basicamente que o querer racional está ligado àquilo que é importante e o que não é; devemos estar atentos, pois nem sempre o que é importante é prazeroso.
Nesse sentido, podemos dizer que há muitos conflitos entre a razão e a emoção no processo de decisão. Por isso antes de agirmos é preciso experimentar, avaliar e julgar para que nossa decisão seja consciente e madura, pois imaginem se não fizermos isso nas grandes decisões que precisamos tomar em nossa vida. Provavelmente nos frustraremos, por exemplo, um homem e uma mulher namorando decidem se casar se baseando somente na paixão que tem um pelo outro. Ou melhor, sem saberem se é amor ou não, pois o que vemos é que geralmente a paixão é confundida com amor. Assim, tal decisão foi tomada sem a participação do querer racional, ou seja, não foi avaliada e muito menos julgada pela razão. Pois, uma decisão avaliada conscientemente é duradoura no caso de uma decisão de se casar é extremamente importante esse critério, dado que tal decisão faz parte do grupo das grandes decisões. Até mesmo para ler esse texto foi escolha sua, lembre-se disso estamos escolhendo o tempo todo, e nisso pergunto: você sabe o que está escolhendo para construir sua existência? Pense sobre isso. Se tiverem interesse em ler mais sobre este assunto, sugiro que pesquisem sobre os trabalhos de Amedeo Cencini e Alessandro Manenti dois psicólogos italianos os quais leio bastante.
                                                                                   Autor: Anderson Sales

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O VAZIO EXISTENCIAL E A BUSCA DE SENTIDO: Como evitar o primeiro e encontrar o segundo?

O cotidiano é o lugar onde a vida realmente acontece. Nele vivemos nosso dia-a-dia, nos relacionamos, realizamos nossas atividades e exi...